Financiamento para Energia Solar: informação é fundamental

Financiamento para Energia Solar

Neste artigo iremos abordar as principais questões sobre o financiamento para energia solar. Confira!

O Brasil é um dos países que mais cresce no segmento de energia solar fotovoltaica. Em 2021, o país ultrapassou o número expressivo de 9 GW de capacidade instalada com sistemas solares de pequeno, médio e grande porte.

Mesmo que ainda seja a sétima fonte em potência instalada na matriz energética nacional, o setor movimentou R$ 13 bilhões apenas em 2020. Essa cifra representa todo potencial que esse tipo de tecnologia oferece para nossa sociedade, em especial para os consumidores e investidores.

Todavia, ainda há desafios a serem superados no que diz respeito aos financiamentos e seus termos para impulsionar o crescimento continuado do setor.

O Brasil está aprendendo com a experiência de países com histórico consistente e mercados financeiros mais acostumados com o uso da energia solar, onde há incontáveis opções de modalidades financeiras para alavancar o desenvolvimento dessa fonte energética, como é o caso dos Estados Unidos.

Com auxílio de recomendações da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), as instituições financeiras nacionais cada vez mais apresentam novas possibilidades de financiamento e aprimoram os produtos financeiros existentes.

Os levantamentos mais recentes feitos pela ABSOLAR em colaboração com a CELA (Clear Energy Latin America) sobre as linhas de crédito disponíveis, têm demonstrado que esse é um excelente momento para investir no mercado com ótima perspectiva de crescimento.

Existem diferentes opções de financiamento para energia solar a fim de que os consumidores possam garantir a própria independência energética. Cerca de 70 produtos de crédito, oferecidos por 26 instituições financeiras públicas ou privadas, sinalizam que há vasto interesse desses agentes em apoiar o forte crescimento do promissor setor de energia solar fotovoltaica no Brasil.

Há alternativas que atendem tanto cidadãos (pessoas físicas) quanto empresas (pessoas jurídicas) que tenham interesse em reduzir os gastos com as contas de energia elétrica e ainda contribuir com a preservação do planeta.

Os projetos de pequeno e médio porte (até 5 MW) possuem mais opções de linhas de crédito disponíveis no mercado. Isso se explica pelos numerosos projetos existentes – mais de 60 mil projetos de geração distribuída já estão funcionando em todo país.

Entretanto, no que diz respeito à quantidade de recursos disponíveis, os maiores financiamentos são destinados aos projetos de grande porte. Em linhas gerais, 44% das linhas de crédito podem ser acionadas por PFs e PJs, outras 44% apenas por PJs e as 12% restantes somente por PFs.

Os desafios do financiamento para energia solar

A democratização dos sistemas solares fotovoltaicos depende diretamente do aumento da oferta de crédito e da contínua redução dos preços dos equipamentos. Dessa forma, cada vez mais consumidores poderão ter acesso à essa tecnologia revolucionária.

É importante estarmos atentos às barreiras ainda existentes e que impedem uma adesão massiva aos sistemas solares fotovoltaicos:

  • acesso à informação sobre financiamentos;
  • agilidade na aprovação do crédito baseada em critérios padronizados de contratos e projetos;
  • curva de aprendizado de instituições financeiras sobre os baixos riscos da tecnologia;
  • dificuldades das empresas em escolher as linhas de crédito mais adequadas aos projetos;
  • necessidade de apresentação de garantias para a concessão de crédito.

Com tempo e dedicação é possível superar esses desafios. O amadurecimento do mercado é gradativo, porém incontestável. Assim sendo, análises de crédito mais assertivas darão a oportunidade para mais brasileiros aproveitarem os benefícios dessa fonte de energia limpa e renovável.

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paulodenardi

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